A agricultura digital já faz parte do dia a dia de muitos agricultores. Atualmente são usadas tecnologias de análise de dados, sensoriamento remoto, inteligência artificial, machine learning e big data para aumentar a produtividade agrícola em diversas vertentes.
Créditos: Agroprecision
Mas você sabia que nossas florestas plantadas, pela sua representatividade no cenário internacional, também podem se beneficiar de todas as tecnologias relacionadas à Agricultura digital?
Dados recentes indicam que o Brasil possui quase 10 milhões de hectares de florestas plantadas, além do mogno africano, que ano após ano adquirem maior importância.
Com o aumento da competitividade, há a necessidade de promover um melhor manejo dessas florestas, e o uso das tecnologias de agricultura digital são fundamentais e começam a ganhar espaço também na floresta, representando um caminho sem volta.
Diante disso, convidamos você a entender os benefícios da agricultura digital. Veja também como as tecnologias 4.0 vão contribuir com um melhor manejo e produtividade de florestas.
Agricultura digital: marco da agricultura moderna
Nos últimos anos, o crescimento da população mundial exige que a demanda mundial por alimentos e matérias-primas seja também crescente.
Por isso, há uma recorrente busca por maquinários e tecnologias que possam facilitar o manejo e intensificar a produção na lavoura e a agricultura digital é o grande propulsor dessas tecnologias.
Desde que chegou oficialmente ao Brasil, em 2017, por meio de plataformas de integração de dados e avanços da agricultura de precisão, a Agricultura Digital (AD) foi um verdadeiro marco da agricultura moderna.
No Brasil, a AD vem sendo adotada para promover a expansão da produção, sem que para isso seja necessário ampliar a área plantada. Também apresentam forte impacto na inclusão de pequenos e médios produtores rurais ao amplo ecossistema do agronegócio nacional.
Agricultura digital: Integração e expansão da produção agrícola. Créditos: RuralTec TV
Esse termo, também entendido como Agricultura 4.0, caracteriza-se pela integração de diferentes soluções tecnológicas, como:
- Uso de sensores que coletam dados, enviando-os para uma plataforma única e centralizada, onde serão analisados;
- Automação das máquinas agrícolas, permitindo o ajuste fino de aplicação de insumos;
- Drones responsáveis pelo monitoramento e coleta de dados com maior autonomia;
- Sistemas inteligentes capazes de coletar e analisar dados sobre o clima, o solo, a lavoura e os equipamentos/maquinários;
- Possíveis variações que servem de base para a tomada de decisão, como as taxas de adubação, pulverização e irrigação.
Portanto, tudo aquilo que é adotado para agregar, coletar dados, otimizar recursos e gerar informação que vão convergir em maior produtividade e sustentabilidade com o uso da tecnologia, pode ser classificado como agricultura digital.
Para entender melhor sobre a agricultura digital veja o Webinar abaixo. Nele, Bruno Paniago, da Agrointeli, mostra como o conceito relacionado à Agricultura Digital (agro 4.0) pode ser utilizado nas lavouras e contribuir com o aumento da produtividade.
Principais tecnologias que fazem a agricultura digital acontecer
Adotadas principalmente para aumentar a produtividade no setor agrícola, as tecnologias digitais são as verdadeiras transformadoras da agricultura. Sendo assim, muitas são as tecnologias relacionadas à agricultura digital inseridas no ambiente agrícola.
Dentre essas tecnologias, merecem destaque:
- GPS (Sistema de Posicionamento Global)
O GPS é uma das tecnologias mais recorrentes da agricultura digital, ele permite que a máquina obedeça uma mesma linha durante o manejo, reduzindo a compactação do solo, melhorando a plantabilidade, reduzindo sobreposição de insumos e oferecendo mais agilidade à operação.
O GPS também pode controlar o controle de tráfego dos veículos no talhão, facilitando a gestão de variados manejos.
- Sensores de campo
Na atividade agrícola, há diversos sensores que possuem a capacidade de identificar e coletar diversos dados, tais como temperatura do ar, condições do solo como salinidade e umidade, identificação de pragas e doenças, entre outras soluções.
Sensores são também adotados na avaliação da topografia da fazenda.
- Radares meteorológicos
Créditos: Estações Meteorológicas iMetos – Metos Brasil
O clima é um dos fatores que mais preocupa produtores. Como solução, são adotados radares meteorológicos móveis, que ajudam a realizar um planejamento de plantio para prevenir possíveis riscos na produção agrícola.
Com este planejamento o produtor terá maior segurança, ao diminuir riscos que podem levar a perda da lavoura com consequentes prejuízos econômicos para o produtor.
- Drones
Dentre as muitas tecnologias, os drones são os grandes representantes da agricultura digital. Eles permitem otimização do trabalho, coleta de dados mais precisa e resultados práticos.
Os drones possuem diversas aplicações no campo, sendo utilizados na identificação de pragas e plantas daninhas, de áreas com baixa fertilidade, falhas no plantio etc.
- Plataformas e softwares
Os diversos aplicativos, softwares e plataformas relacionados à agricultura digital estão transformando a vida do produtor, principalmente nos aspectos relacionados à gestão.
Na atualidade, temos diversos aplicativos para mapeamento do solo, acompanhamento do clima, processamento de imagens de drones e satélites, gestão financeira, comercialização de grãos, entre outros.
Por fim, é importante ressaltar que todas as inovações tecnológicas e sistemas de agricultura digital estão em constante desenvolvimento.
Com isso, além da produção de grãos (grandes consumidores de tecnologias digitais no Brasil), a agricultura digital começa a ser adotada por outros mercados, como é o caso do setor florestal, como veremos a seguir.
Agricultura digital no setor florestal: Do big data aos softwares de gestão florestal
O mercado florestal nacional é bastante forte no âmbito mundial. O Brasil está entre os principais produtores de celulose, papel e painéis de madeira no mundo. Nossas exportações de derivados da madeira trazem uma inegável contribuição para nossa balança comercial, gerando valores e empregos em todas as regiões do País.
Diante dessa representatividade, o setor florestal brasileiro, destinado ao manejo de eucalipto, pinus, mogno-africano e demais árvores, também se beneficia dos avanços tecnológicos da agricultura digital.
Já temos algumas florestas plantadas altamente tecnológicas e digitalizadas, com terreno e topografia totalmente georreferenciados devido ao mapeamento realizado por ferramentas como drones munidos de câmeras multiespectrais e gerenciados por avançados softwares.
Drones do setor florestal: Mapeamento de toda a floresta. Créditos: Mundo Conectado
Assim, em pouco tempo, com a evolução das tecnologias digitais, teremos milhares de sensores distribuídos pelas florestas, permitindo o monitoramento da árvore na floresta em tempo real, ou seja, a disponibilidade/qualidade de informação será muito maior.
Aqui, vale um parênteses importante, sobre a importância da qualidade da muda, antes de todo esse monitoramento, é necessário garantir que as mudas cheguem em excelente estado de conservação para o plantio.
Se você quer saber mais sobre a importância da qualidade da muda de mogno-africano, confira o vídeo abaixo.
Consequentemente, teremos algoritmos cada vez mais efetivos que vão auxiliar a produção florestal em toda a sua cadeia, do plantio da muda até o beneficiamento da madeira. Com isso será possível realizar a:
- Implantação ou rebrota de uma área de acordo com seu histórico;
- Execução de atividades de manejo que ajudem a minimizar riscos;
- Ações corretivas no caso de variações climáticas ou ocorrências florestais;
- Decisões relacionadas à antecipação ou postergação de corte; entre outras.
A tecnologias de AD também podem fazer com que o mogno funcione como uma alternativa de diversificação de cultura ou componha o mercado de aposentadoria verde, sendo uma excelente opção de investimento de longo prazo.
Na questão de fiscalização, a agricultura digital também permitirá combinar diferentes bancos de dados, que após analisados, possibilitarão a criação de ferramentas importantes para rastreabilidade e detecção de quaisquer ilegalidades, caso do comércio ilegal da madeira.
O setor também faz uso de plataformas integradas de gestão, que quando conectadas às tecnologias embarcadas nas máquinas e equipamentos florestais, permitem tomadas de decisão muito mais assertivas.
Importante citar que, se você quer saber mais como funciona um software para gestão da lavoura, confira este artigo.
Assim, nessa jornada rumo ao futuro, todas as tecnologias digitais como Big Data, Machine Learning, IoT, drones e Inteligência Artificial devem se tornar cada vez mais comuns no segmento florestal, sendo realidade nas principais empresas de base florestal do país.
Por fim, mas não menos importante, dispor de um aplicativo que auxilie na gestão florestal por meio de imagens torna-se imprescindível. Assim, embora tenhamos imagens preliminares, parece ser plenamente possível identificar ameaças no ramo da silvicultura
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