4 motivos para seu Manejo Integrado de Pragas ser com um software (e + sobre MIP!)

Manejo Integrado de Pragas: Conceitos básicos e como um software pode fazer o MIP da propriedade ser muito mais eficiente e eficaz.

Se você controla uma praga da forma errada perde tempo, dinheiro – e pode perder sua colheita.

O Manejo Integrado de Pragas considera toda a população de insetos e todo o ambiente para fazer o controle eficaz e até mesmo com maior economia.

Mas, não é simples analisar todas as pragas e o ambiente, especialmente se pretendemos fazer isso em cadernos ou planilhas trabalhosas. O que era pra ser uma prática vantajosa, pode acabar se tornando uma confusão de dados e nenhuma ação realmente consciente.

Por isso, confira como um software pode te ajudar nisso e ainda relembre os conceitos básicos do Manejo Integrado de Pragas (MIP):

agrointeli

1° Motivo para usar software para Manejo Integrado de Pragas: Praticidade

Ao invés de preencher vários formulários para relatórios diferentes, insira o registro uma vez no software e deixe o programa fazer o resto.

O manejo de pragas e doenças sempre foi um grande desafio na agricultura pela grande quantidade de dados e informações que precisam ser processadas e analisadas.

Mantenha os registros atualizados, gere relatórios, analise as estratégias de gerenciamento de pragas e melhore a prática de MIP. Tudo isso é possível fazer em alguns cliques utilizando um bom software.

E o melhor, tudo em um só lugar. Deixe os cadernos, planilhas anotações em celular para ter um MIP prático de visualizar e de ser feito.

agrointeli-mip

2° Motivo para usar software para Manejo Integrado de Pragas: Monitoramento bem feito

O monitoramento é uma parte significativa do manejo de pragas, que pode te ajudar a tomar decisões corretas no momento exato e aplicar tratamentos de precisão.

Um aplicativo de software para monitoramento pode ajudar os produtores com seu programa de gerenciamento integrado de pragas. Normalmente, o monitoramento funciona com GPS ao ar livre e deve possuir uma interface de usuário intuitiva.

O painel deve oferecer uma visão geral dos problemas de pragas em tempo quase real após o upload dos dados vindos do campo.

Um monitoramento bem feito também auxilia na redução dos custos de defensivos agrícolas, devido a uma visão altamente precisa da eficácia desses produtos no tempo e também pela possibilidade de aplicações localizadas nas maiores infestações da área.

Monitoramento no Manejo Integrado de Pragas - Embrapa
Fonte: Monitoramento no Manejo Integrado de Pragas – Embrapa

3° Motivo para usar software para Manejo Integrado de Pragas: Efetividade

Dependendo da complexidade da sua fazenda, o MIP pode ter como alvo uma única praga, uma categoria de pragas (por exemplo, insetos, ervas daninhas, doenças ou roedores) ou todo o complexo de pragas.

Enquanto o controle tradicional de pragas considera cada praga exclusivamente, o MIP leva em consideração as interações entre pragas, organismos benéficos, meio ambiente e cultura.

No entanto, fazer toda essa análise de níveis de controle e áreas com maiores e menores infestações por meio de papéis ou planilhas não resulta em decisões conscientes e seguras. Fica muito difícil considerar tudo isso e conseguir concluir uma análise com tantas informações e pontos a considerar.

Por isso, o desenvolvimento de um software de MIP requer uma compreensão da biologia da cultura e do complexo de pragas, já que o conceito dessa prática foi desenvolvido a partir da constatação de que a maioria das aplicações de pesticidas afeta pragas e organismos benéficos também à cultura, o que é uma desvantagem do produtor.

Um software de MIP vai considerar e tentar manter as populações de pragas abaixo de níveis economicamente prejudiciais, usando um equilíbrio de métodos biológicos, culturais, químicos, genéticos e outros métodos de controle.

4° Motivo para usar software para Manejo Integrado de Pragas: Economia

É comum que produtores apliquem um pouco mais de defensivos do que o realmente necessário se ele não possuir um MIP bem feito. O medo da perda da safra, seu sustento, é o fator motivacional dessa prática.

O MIP convencional já ajuda nesse tipo de economia quanto aos defensivos, mas um MIP feito em um software é ainda mais econômico.

Isso porque podemos ter a agricultura de precisão adicionando um elemento espacial aos programas de Manejo Integrado de Pragas, sendo possível:

Identificar com mais precisão as áreas de um campo onde pragas estão presentes
Fazer com que a aplicação de defensivos seja localizada, controlando as pragas em tempo hábil para não prejudicar a área economicamente
Identificar as partes ambientalmente vulneráveis do campo e ajustar o tratamento de pragas de acordo com isso (ou seja, solos rasos ou de textura grossa, rios ou lagoas próximas, culturas próximas sensíveis à deriva, etc.)

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Fonte: Ingenia Online

Manejo Integrado de Pragas: conceitos básicos e principais orientações

Falamos bastante sobre os benefícios de um software no MIP, mas você sabe mesmo o que é manejo integrado de pragas?

Vamos ver agora os conceitos básicos através de uma abordagem prática, com as principais orientações quanto ao manejo integrado de pragas e de resistência:

Tenha um plano de manejo integrado de pragas

É importante conhecer as pragas principais de sua área. No desenvolvimento de um programa de MIP, essas pragas são identificadas e os programas de monitoramento e controle são projetados para cada uma dessas pragas.

Monitoramento constante e ações apenas no Nível de Controle (NC)

A amostragem deve avaliar com precisão a pressão de pragas e a abundância de organismos benéficos na unidade de manejo.

Assim, o monitoramento é realizado para que as ações de controle possam ocorrer de maneira oportuna e eficaz.

Limiares de ação de pragas para manter os campos totalmente livres de pragas não são necessários nem desejáveis. A maioria das culturas pode tolerar baixos níveis de infestação de pragas sem perda de rendimento.

O MIP busca reduzir o número de pragas abaixo de níveis economicamente prejudiciais (Nível de Dano Econômico – NDE), em vez de eliminar infestações.

No entanto, as medidas de controle são e devem ser adotadas antes que se atinja o NDE, pois há um certo tempo para que as medidas adotadas aconteçam ou se tornem efetivas.

Por isso, o controle deve ser realizado em um nível abaixo do NDE, no chamado nível de ação de controle, ou simplesmente nível de controle (NC).

Uso de vários tipos de controles e táticas

As táticas de controle devem ser empregadas para tornar a cultura menos favorável à sobrevivência e à reprodução de pragas, enquanto perturbam o resto do ecossistema o menos possível.

A combinação de diferentes táticas de controle em uma estratégia geral equilibra ambiente em torno e o torna mais resiliente.

Além disso, o uso de técnicas diferentes também reduz a probabilidade de desenvolvimento de resistência a pragas. Tenha em mente também que as táticas de controle devem ser compatíveis com organismos benéficos e com o meio ambiente.

Outro ponto importante é que confiar demais em apenas uma tática contribui para pragas adaptáveis, tornando as pragas resistentes aos defensivos. A batalha contra pragas, especialmente as resistentes, custa dinheiro – que você deve pesar contra o que pode perder ao não seguir recomendações para evitar a resistência.

Uso de diferentes táticas de controle no MIP

Monitoramento-no-Manejo-Integrado-de-Pragas

Fonte: Boas práticas agronômicas

Aqui você viu mais sobre o uso de software no Manejo Integrado de Pragas e relembrou alguns conceitos. Restou alguma dúvida? Quer saber mais sobre o MIP? Tem mais alguma informação sobre o assunto? Comente abaixo!

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Aline Sandim

Aline Sandim

Doutorado em Agronomia (Pós-Graduação em Agricultura, Relações água/solo/planta), UNESP - Faculdade de Ciências Agronômicas, Botucatu - SP, conclusão em 2016. Mestrado em Agronomia (Pós-Graduação em Agricultura, Relações água/solo/planta), UNESP - Faculdade de Ciências Agronômicas, Botucatu - SP, conclusão em 2012. Graduação em Agronomia, Universidade Católica Dom Bosco, UCDB, conclusão em 2009.
Aline Sandim

Aline Sandim

Doutorado em Agronomia (Pós-Graduação em Agricultura, Relações água/solo/planta), UNESP - Faculdade de Ciências Agronômicas, Botucatu - SP, conclusão em 2016. Mestrado em Agronomia (Pós-Graduação em Agricultura, Relações água/solo/planta), UNESP - Faculdade de Ciências Agronômicas, Botucatu - SP, conclusão em 2012. Graduação em Agronomia, Universidade Católica Dom Bosco, UCDB, conclusão em 2009.
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Edsandro leite costa
Edsandro leite costa
1 ano atrás

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1 ano atrás

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10 meses atrás

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